São João Bosco

31 de jan. de 2010

31 de janeiro
Fundador e Pai da Família Salesiana


Apóstolo da juventude. Sua missão específica foi a educação cristã da juventude, num tempo em que essa porção da sociedade humana começava a ser atacada por novos e perigosos inimigos. D. Bosco foi escritor, pregador e fundador de duas congregações religiosas, tendo sobretudo exercido admirável apostolado junto à juventude, numa época de grandes transformações. Dotado de discernimento, do dom da profecia e dos milagres, era admirado pelos personagens mais conhecidos da Europa no seu tempo.

João Bosco nasceu no Colle dos Becchi, no Piemonte, Itália, uma localidade junto de Castelnuovo de Asti (agora chama-se Castelnuovo Dom Bosco) a 16 de agosto de 1815. Era filho de humilde família de camponeses. Órfão de pai aos dois anos, viveu sua mocidade e fez os primeiros estudos no meio de inumeráveis trabalhos e dificuldades. Desde os mais tenros anos sentiu-se impelido para o apostolado entre os companheiros. Sua mãe, que era analfabeta, mas rica de sabedoria cristã, com a palavra e com o exemplo animava-o no seu desejo de crescer virtuoso aos olhos de Deus e dos homens.
Mesmo diante de todas as dificuldades, João Bosco nunca desistiu. Durante um tempo foi obrigado a mendigar para manter os estudos. Prestou toda a espécie de serviços. Foi costureiro, sapateiro, ferreiro, carpinteiro e, ainda nos tempos livres, estudava música.
Queria vivamente ser sacerdote. Dizia: "Quando crescer quero ser sacerdote para tomar conta dos meninos. Os meninos são bons; se há meninos maus é porque não há quem cuide deles". A Divina Providência atendeu os seus anseios. Em 1835 entrou para o seminário de Chieri.
Ordenado Sacerdote a 5 de junho de 1841, principiou logo a dar provas do seu zelo apostólico, sob a direção de São José Cafasso, seu confessor. No dia 8 de dezembro desse mesmo ano, iniciou o seu apostolado juvenil em Turim, catequizando um humilde rapaz de nome Bartolomeu Garelli. Começava assim a obra dos Oratórios Festivos, destinada, em tempos difíceis, a preservar da ignorância religiosa e da corrupção, especialmente os filhos do povo.
Em 1846 estabeleceu-se definitivamente em Valdocco, bairro de Turim, onde fundou o Oratório de São Francisco de Sales. Ao Oratório juntou uma escola profissional, depois um ginásio, um internato etc. Em 1855 deu o nome de Salesianos aos seus colaboradores. Em 1859 fundou com os seus jovens salesianos a Sociedade ou Congregação Salesiana.
Com a ajuda de Santa Maria Domingas Mazzarello, fundou em 1872 o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora para a educação da juventude feminina. Em 1875 enviou a primeira turma de seus missionários para a América do Sul.
Foi ele quem mandou os salesianos para fundar o Colégio Santa Rosa em Niterói, primeira casa salesiana do Brasil, e o Liceu Coração de Jesus em São Paulo. Criou ainda a Associação dos Cooperadores Salesianos. Prodígio da Providência Divina, a Obra de Dom Bosco é toda ela um poema de fé e caridade. Consumido pelo trabalho, fechou o ciclo de sua vida terrena aos 72 anos de idade, a 31 de janeiro de 1888, deixando a Congregação Religiosa Salesiana espalhada por diversos países da Europa e da América.

Se em vida foi honrado e admirado, muito mais o foi depois da morte. O seu nome de taumaturgo, de renovador do Sistema Preventivo na educação da juventude, de defensor intrépido da Igreja Católica e de apóstolo da Virgem Auxiliadora se espalhou pelo mundo inteiro e ganhou o coração dos povos. Pio XI, que o conheceu e gozou da sua amizade, canonizou-o na Páscoa de 1934.
Apesar dos anos que separam os dias de hoje do tempo em que viveu Dom Bosco, seu amor pelos jovens, sua dedicação e sua herança pedagógica vêm sendo transmitidos por homens e mulheres no mundo inteiro.
Hoje Dom Bosco se destaca na história como o grande santo Mestre e Pai da Juventude.
Embora tenha feito repercutir pelo mundo o seu carisma e o sistema preventivo de salesiano, que é baseado na Razão, na Religião e na Bondade, Dom Bosco permaneceu durante toda a sua vida em Turim, na Itália. Dedicou-se como ninguém pelo bem-estar de muitos jovens, na maioria órfãos, que vinham do campo para a cidade em busca de emprego e acabavam sendo explorados por empregadores interessados em mão-de-obra barata ou na rua passando fome e convivendo com o crime.
Com atitudes audaciosas, pontuadas por diversas inovações, Dom Bosco revolucionou no seu tempo o modelo de ser padre, sempre contando com o apoio e a proteção de Nossa Senhora Auxiliadora. Aliás, o sacerdote sempre considerou como essencial na educação dos jovens a devoção à Maria.
Dom Bosco ficou muito famoso pelas frases que usava com os meninos do oratório e com os padres e irmãs que o ajudavam. Embora tenham sido criadas no século passado, essas frases, ainda hoje, são atuais e ricas de sabedoria. Elas demonstram o imenso carinho que Dom Bosco tinha pelos jovens.
Entre alguns exemplos, "Basta que sejam jovens para que eu vos ame.", "Prometi a Deus que até meu último suspiro seria para os jovens.", "O que somos é presente de Deus; no que nos transformamos é o nosso presente a Ele", "Ganhai o coração dos jovens por meio do amor", "A música dos jovens se escuta com o coração, não com os ouvidos."
O método de apostolado de Dom Bosco era o de partilhar em tudo a vida dos jovens; para isto no concreto abriu escolas de alfabetização, artesanato, casas de hospedagem, campos de diversão para os jovens com catequese e orientação profissional; foi por isso a Igreja reza: "Deus suscitou São João Bosco para dar à juventude um mestre e um pai".
De estatura atlética, memória incomum, inclinado à música e a arte, Dom Bosco tinha uma linguagem fácil, espírito de liderança e ótimo escritor. Este grande apóstolo da juventude foi elevado para o céu em 31 de janeiro de 1888 na cidade de Turim; a causa foi os outros, já que afirmava ter sido colocado neste mundo para os outros.

São João Bosco, rogai por nós!

Parabéns Pe. Rafael

27 de jan. de 2010

Querido Padre Rafael
A nossa pastoral alegra-se juntamente com a comunidade da Paróquia Nossa Senhora da Assunção no dia de hoje.
Estamos felizes de te-lo conosco e esperamos que fique por muiiiiiiiito tempo na nossa paróquia.
Que o Senhor continue abençoando abundantemente sua vida ...
Com muito carinho
de todos nós,
perseverantes da Assunção.
FELIZ ANIVERSÁRIO!!!!!

São Paulo - Conversão

25 de jan. de 2010

O martírio de São Paulo é celebrado junto com o de São Pedro, em 29 de junho, mas sua conversão tem tanta importância para a história da Igreja que merece uma data à parte. Neste dia, no ano 1554, deu-se também a fundação da que seria a maior cidade do Brasil, São Paulo, que ganhou seu nome em homenagem a tão importante acontecimento.
Saulo, seu nome original, nasceu no ano 10 na cidade de Tarso, na Cilícia, atual Turquia. À época era um pólo de desenvolvimento financeiro e comercial, um populoso centro de cultura e diversões mundanas, pouco comum nas províncias romanas do Oriente. Seu pai Eliasar era fariseu e judeu descendente da tribo de Benjamim, e, também, um homem forte, instruído, tecelão, comerciante e legionário do imperador Augusto. Pelo mérito de seus serviços recebeu o título de Cidadão Romano, que por tradição era legado aos filhos. Sua mãe uma dona de casa muito ocupada com a formação e educação do filho.
Portanto, Saulo era um cidadão romano, fariseu de linhagem nobre, bem situado financeiramente, religioso, inteligente, estudioso e culto. Aos quinze anos foi para Jerusalém dar continuidade aos estudos de latim, grego e hebraico, na conhecida Escola de Gamaliel, onde recebia séria educação religiosa fundamentada na doutrina dos fariseus, pois seus pais o queriam um grande Rabi, no futuro.
Parece que era mesmo esse o anseio daquele jovem baixo, magro, de nariz aquilino, feições morenas de olhos negros, vivos e expressivos. Saulo já nessa idade se destacava pela oratória fluente e cativante marcada pela voz forte e agradável, ganhando as atenções dos colegas e não passando despercebido ao exigente professor Gamaliel.
Saulo era totalmente contrário ao cristianismo, combatia-o ferozmente, por isso tinha muitos adversários. Foi com ele que Estêvão travou acirrado debate no templo judeu, chamado Sinédrio. Ele tanto clamou contra Estevão que este acabou apedrejado e morto, iniciando-se então uma incansável perseguição aos cristãos, com Saulo à frente com total apoio dos sacerdotes do Sinédrio.
Um dia, às portas da cidade de Damasco, uma luz, descrita nas Sagradas Escrituras como "mais forte e mais brilhante que a luz do Sol", desceu dos céus, assustando o cavalo e lançando ao chão Saulo , ao mesmo tempo em que ouviu a voz de Jesus pedindo para que parasse de persegui-Lo e aos seus e, ao contrário, se juntasse aos apóstolos que pregavam as revelações de Sua vinda à Terra. Os acompanhantes que também tudo ouviram, mas não viram quem falava, quando a luz desapareceu ajudaram Saulo a levantar pois não conseguia mais enxergar. Saulo foi levado pela mão até a cidade de Damasco, onde recebeu outra "visita" de Jesus que lhe disse que nessa cidade deveria ficar alguns dias pois receberia uma revelação importante. A experiência o transformou profundamente e ele permaneceu em Damasco por três dias sem enxergar, e à seu pedido também sem comer e sem beber.
Depois Saulo teve uma visão com Ananias, um velho e respeitado cristão da cidade, na qual ele o curava. Enquanto no mesmo instante Ananias tinha a mesma visão em sua casa. Compreendendo sua missão, o velho cristão foi ao seu encontro colocando as mãos sobre sua cabeça fez Saulo voltar a enxergar, curando-o. A conversão se deu no mesmo instante pois ele pediu para ser Batizado por Ananias. De Damasco saiu a pregar a palavra de Deus, já com o nome de Paulo, como lhe ordenara Jesus, tornando-se Seu grande apóstolo.
Sua conversão chamou a atenção de vários círculos de cidadãos importantes e Paulo passou a viajar pelo mundo, evangelizando e realizando centenas de conversões. Perseguido incansavelmente, foi preso várias vezes e sofreu muito, sendo martirizado no ano 67, em Roma. Suas relíquias se encontram na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, na Itália, festejada no dia de sua consagração em 18 de novembro.
O Senhor fez de Paulo seu grande apóstolo, o apóstolo dos gentios, isto é, o evangelizador dos pagãos. Ele escreveu 14 cartas, expondo a mensagem de Jesus, que se transformaram numa verdadeira "Teologia do Novo Testamento". Também é o patrono das Congregações Paulinas que continuam a sua obra de apóstolo, levando a mensagem do Cristianismo a todas as partes do mundo, através dos meios de comunicação.

Olhos Fixos

22 de jan. de 2010

OLHOS FIXOS EM DEUS

Um adolescente foi castigado por seus pais várias vezes, porque vivia errando.
Chegou à conclusão de que não conseguiria se corrigir, assim dirigiu-se ao diretor de seu colégio e humildemente perguntou:
- Professor, o que devo fazer para não cometer esses erros novamente?
Tenho me esforçado, mas não estou conseguindo!
O mestre então, sabiamente, tomou um copo, encheu-o de água e entregou-o ao jovem, dizendo:
- Filho, ande com esse copo por todo o colégio, entre em todas as salas, suba e desça todas as escadas,entre em todos os cantos e becos, nos jardins,no sótão e volte aqui sem derramar uma só gota dessa água.
-Impossível, não vou conseguir! Disse o jovem.
- Se você quiser vai conseguir sim - disse o mestre.
O jovem saiu, devagar, com os olhos fixos no copo. Subiu e desceu escadas, entrou e saiu das salas, cantos e becos, sótão, jardins, e voltou sem ter derramado a água. O mestre olha-o, bate-lhe nos ombros carinhosamente e lhe diz:
- Não viu as garotas que passeavam pelo jardim no horário de aulas?
- Não viu seus colegas que estavam bebendo, ou aqueles que estavam fumando?
- Não - responde o jovem - eu estava com os olhos fixos no copo.
O mestre sorri, e diz:

- Se você fixar os olhos em Deus, como fez com o copo, terá a força que tanto precisa para vencer as tentações e não cometerá mais as faltas pelas quais tem sido castigado.
(Desconheço o Autor)


Olhe para Deus,
e deixe-o ser o rumo da sua vida!
Só Ele pode dar
um sentido especial para o seu viver!

Santa Inês

21 de jan. de 2010

Santa Inês é padroeira das Filhas de Maria, por causa da sua pureza Angélica. Os jardineiros também a veneram como padroeira, por ser o modelo perfeito da pureza, como Maria Santíssima, que é chamada “hortus conclusus”, horto fechado. É padroeira dos noivos, por ter-se chamado esposa de Cristo. Do nome Inês há duas interpretações, a grega e a latina. Inês em grego é Hagne, isto é, pura; em latim, Agna significa cordeirinho. Na Igreja latina prevaleceu esta interpretação. Dois dias depois da sua morte, a mártir apareceu a seus pais, acompanhada de um grupo de virgens, tendo ao seu lado um cordeirinho. Santo Agostinho admitia as duas interpretações. “Inês, diz ele, significa em latim um cordeirinho e em grego, a pura”.
No dia da festa de Santa Inês, na sua igreja em Roma são apresentados e bentos cordeirinhos, de cuja lã são confeccionados os “palliums” dos Arcebispos

Na arte, Santa Inês é comumente representada com uma ovelha, e uma palma, sendo que a ovelha em sua origem, foi sugerida, sem dúvida, pela semelhança da palavra agnus (cordeiro) com o nome Inês. Em Roma, na festa anual de Santa Inês, enquanto o coro em sua igreja na Via Nomentana canta a antífona Stans a dextris ejus agnus nive candidior (À sua direita, um cordeiro mais branco do que a neve), d
ois cordeiros brancos são oferecidos junto às grades do santuário. Eles são bentos e cuidados até que chegue o tempo da tosquia. Com sua lã são tecidos os pálios que, na vigília de São Pedro e São Paulo, são colocados sobre o altar na Confessio da Basílica de São Pedro. Estes pálios são enviados aos arcebispos em toda a Igreja ocidental – “do corpo do bem-aventurado Pedro” – em sinal da jurisdição que eles recebem, em última análise, da Santa Sé, centro da autoridade religiosa.
Santa Inês sofreu o martírio a 21 de Janeiro no ano de 304, não muito depois de ter sido iniciada a perseguição de Diocleciano, cujos cruéis editos foram publicados em março do ano 303. Informações dos Santos Ambrósio e Agostinho nos dizem que ela possuía apenas 13 anos na época de sua gloriosa morte. Por volta do ano de 354, uma basílica foi erguida a pedido de Constantina, filha de Constantino e esposa de Galo, em honra de Santa Inês.
SANTA INÊS,
rogai por nós e pelos nossos adolescentes!.

Face do Amor

20 de jan. de 2010

Sete Faces do Amor

Estas reflexões estão fundamentadas em G. Chapman, no livro “O Amor como Estilo de Vida”. Ser amado, deixar-se amar, crer no Amor de Deus constituem a alegria de viver. Só os amados mudam. O amor é uma força transformadora e propulsora. Nosso sucesso está em amar os outros. O amor não é só uma emoção, mas, decisão, atitude, ação. Portanto, decidimos amar, escolhemos amar, optamos por amar. É preciso esforço para sermos pessoas capazes de amar.

Eis as sete faces do amor:

1. A gentileza. É a alegria de ajudar os outros, ou ainda, é reconhecer e acolher com afeto as necessidades dos outros. A gentileza transforma encontros em relacionamentos. A pessoa gentil quer servir o próximo porque o valoriza e o respeito como pessoa.Gentileza é gesto de amor altruísta e por isso transforma as pessoas. As palavras gentis têm grande poder de cativar e até de curar porque expressa reconhecimento, respeito, atenção pelo outro, são palavras construtivas, cativantes, salvadoras. A gentileza faz bem para nós e para os outros, causa-nos alegria e dá importância aos outros.
Gentileza é cortesia, generosidade, respeito, amabilidade. Os gestos mais comuns da gentileza são: agradecer, ajudar, saudar, informar, sorrir, atender, elogiar, pedir desculpas.

2. A paciência. Consiste em compreender e aceitar as imperfeições dos outros. É permitir a alguém ser imperfeito. É entender o que se passa dentro do outro, acolher seus sentimentos e os motivos de suas atitudes. Paciência não é concordar, é compreender; não julgar e não condenar. Nossa paciência permite ao outro crescer, mudar, ter nova chance para melhorar.
Quem tem consciência das próprias imperfeições e cultiva um espírito positivo, tem condições de ser paciente.
A humildade nos torna pessoas dotadas de paciência, porque saímos de nós mesmos, sofremos com a situação dos outros e os acolhemos.

3. O perdão. Perdoar não é fácil mas é atitude sábia e saudável. Quem perdoa oferece ao ofensor a chance de ele melhorar. O perdão nos livra de doenças, insônias, vinganças, ódios que são sentimentos destrutivos, e possibilita a convivência, a saúde e a felicidade. Perdoar é reencontrar a alegria, a paz interior e social. Perdoar é ter amor de mãe, amor sem medidas, amor de misericórdia que reata amizades e relacionamentos.
Quem perdoa faz bem a si mesmo, compreende as limitações alheias e constrói a reconciliação e a paz social.

4. A cortesia. Significa tratar os outros como amigos porque toda pessoa é digna, original, única, valiosa. A cortesia no trânsito, no ônibus, nas filas, no relacionamento com os vizinhos, no dedicar tempo aos outros, no receber bem os que chegam, no saber agradecer, prestrar atenção, pedir desculpas, são inestimáveis gestos de amor.
No cotidiano podemos praticar a cortesia através de uma conversa; pedir licença, ajudar idosos ou alguém em dificuldades, aceitar as incompreensões dos outros.

5. A humildade. É saber reconhecer os próprios valores e imperfeições e acolher os valores e fraquezas dos outros. Humildade é autenticidade, verdade, e realismo. A palavra humildade vem de húmus (barro, terra) que é a raiz da palavra “homem”. Somos todos de barro. A humildade está nesta igualdade de dignidade, na irmandade que formamos a partir do barro, do pó e até da lama. Aceitar a ajuda dos outros, reconhecer os erros, afirmar os valores dos outros, alegrar-se com o sucesso dos outros e de seu bem-estar, é humildade.

6. A generosidade. Define-se pela doação aos outros, é o amor que se doa, que sabe servir, dedicar tempo aos outros, ter a coragem do desapego de si e das coisas para partilhar. A generosidade é gêmea da solidariedade, da dádiva, do dom.
Há mais alegria em doar-se que em receber. A pessoa generosa é capaz de renuncias e de sacrifícios pelo bem alheio.

7. A honestidade. É dizer a verdade com amor, não inventar desculpas para justificar os próprios erros, falar os próprios sentimentos e emoções, aceitar as limitações pessoais, como também os dons, as qualidades, os sucessos.
A integridade da pessoa honesta está na veracidade das palavras, na transparência das atitudes, no compromisso com a verdade.
Dom Orlando Brandes
(Fonte - Catequisar)

Zilda Arns = MISSÃO

16 de jan. de 2010

Zilda Arns = MISSÃO CUMPRIDA

Dra. Zilda teve uma grande MISSÃO ... e ela cumpriu essa missão ... até o fim.
Pedimos ao Senhor que a sua MISSÃO seja exemplo para nossos jovens que estão iniciando a vida missionária.

"Quanto mais medito sobre a vida de Zilda Arns Neumann e seu trabalho em favor das crianças e mãe pobres, me convenço que a esperança nasce com a pessoa humana e se realiza plenamente em Deus", disse Dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo de São Paulo e irmão de Zilda Arns.

Biografia:
Dra. Zilda Arns Neumann
- Médica pediatra e sanitarista, fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Criança, Organismo de Ação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Nasceu no dia 25 de agosto de 1934, em Forquilhinha, Estado de Santa Catarina, Sul do Brasil. Filha de Gabriel Arns e Helena Steiner Arns. Irmã de Dom Paulo Evaristo Arns, cardeal arcebispo emérito de São Paulo. Viúva (1978), é mãe de cinco filhos: Rubens (Médico Veterinário), Nelson (Médico), Heloísa (Psicóloga), Rogério (Administrador de Empresas) e Silvia (Administradora de Empresas). Para chegar até a indicação ao Prêmio Nobel, Zilda Arns percorreu um longo e dedicado caminho. Sua formação começa em Forquilhinha, SC e em 1959 termina o curso de Medicina, em Curitiba. Parte então, para suas especializações, que envolvem desde a Educação Física, a cursos de Pediatria Social, encaminhado-se então a outros cursos de aperfeiçoamento. Começa sua vida profissional como Médica Pediatra do Hospital de Crianças Cezar Pernetta -Curitiba/PR - 1955 a 1964 e em 1983 é a Fundadora e Coordenadora Nacional da Pastoral da Criança da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, até a presente data. Suas participações em eventos internacionais são diversas, da Angola a Indonésia, Estados Unidos e Europa, Zilda Arns representa a Pastoral, palestra, acompanha Comitivas Brasileiras a outros países e leva a Pastoral da Criança para o mundo. Participa ainda de outros tantos eventos Latino Americanos, principalmente apresentando e divulgando o trabalho da Pastoral da Criança. Sua participação em eventos nacionais é praticamente incontável, desde 1994 são aproximadamente 27 eventos ligados à Pastoral da Criança e ainda inúmeros outros pela Pediatria. Tanta dedicação tem seu reconhecimento. Desde 1978, são diversas menções especiais e títulos de cidadã honorária. E da mesma forma, a Pastoral da Criança já recebeu diversos prêmios pelo trabalho que vem sendo feito desde a sua fundação.
http://www.e-biografias.net/biografias/zilda_arns.php





Dia do Enfermo

14 de jan. de 2010

A cadeira


Numa pequena cidade do interior, o pároco visitava semanalmente os doentes do hospital local. Foi prontamente atender ao pedido de um homem que o chamou no meio da noite para rezar com ele.
Quando o sacerdote chegou, encontrou o enfermo na cama, com a cabeça apoiada num par de almofadas. Ao lado dele, uma cadeira, que o padre logo pensou estar ali para quando ele chegasse para rezar.
- Suponho que estava me esperando – disse o sacerdote.
Espantado, o homem respondeu:
- Não, quem é você?
- Sou o sacerdote que sua filha chamou para rezar com você. Quando cheguei e vi a cadeira ao lado da cama, achei que era para mim.
- Ah, sim, a cadeira – exclamou o homem! Entre e feche a porta.
Ao fechar a porta e sentar-se ao lado da cama, o sacerdote começou a ouvir o pobre doente.
- Esta é a primeira vez que falo com alguém sobre isso, mas é que na verdade nunca aprendi a rezar. Passei a minha vida toda sem saber o que é oração. Nunca me ensinaram a rezar e eu também nunca me preocupei em aprender. Pensava que Deus estava muito distante de mim, e nunca dei importância para a idéia de conversar com ele. Até que um dia um amigo me disse que rezar era muito simples e faria muito bem para mim. Que minha vida se transformaria por completo. Então, ele me ensinou. Disse para me sentar em frente a uma cadeira vazia e imaginar que Jesus está sentado ali. O próprio Jesus disse que estaria sempre ao nosso lado, podemos então conversar com ele sempre que quisermos. Você pode falar com ele sobre todas as coisas que desejar. Contar seus problemas, pedir conselhos, abrir plenamente seu coração como se estivesse falando com um grande amigo. Tentei uma vez e gostei muito do resultado. Desde aquele dia, tenho conversado com Jesus diariamente. Só tomo cuidado para que minha filha não me veja, para não pensar que estou louco.

Muito emocionado, o sacerdote respondeu àquela demonstração de fé dizendo que o que fazia era muito bom e deveria manter este hábito. Rezou com ele por alguns minutos e logo foi embora.

Dois dias depois, a filha comunicou ao sacerdote que o pai havia falecido. Na certeza de que o homem havia falecido em paz, perguntou como foram seus últimos momentos de vida.
A filha respondeu:

- Quando eu estava para sair, ele me chamou ao seu quarto. Disse que me amava muito e me deu um beijo. Quando voltei do trabalho, algumas horas depois, já estava morto. Só havia uma coisa estranha na sua morte. Antes de morrer, ele chegou bem perto da cadeira que estava sempre ao lado de sua cama e encostou a cabeça nela. Eu o encontrei debruçado sobre a cadeira. Por que será isso?
O sacerdote, profundamente comovido, enxugou as lágrimas e respondeu:
- Ele partiu nos braços de seu melhor amigo...
(desconheço autor)

Personalidade

8 de jan. de 2010

O Homem do Milênio!

Este artigo do século passado é e continua sendo o meio mais carinhoso em que muitas pessoas chegaram a conclusão de que São Francisco de Assis é a personalidade mais importante do século XX.
Em 1999 a importante revista norte-americana “Times” quis saber de seus leitores qual a personalidade mais importante do milênio findante. E os leitores tiveram a
tarefa de passar em revista o elenco dos milhares de gênios, heróis, santos, sábios, artistas, papas, governantes ao longo destes mil anos.

Ele superou o cientista da Teoria da Relatividade, Albert Einstein, em 10º lugar; precedido por Wolfgang Amadeus Mozart, 9º lugar, que encheu o milênio com divinas harmonias; num honroso 8º lugar aparece Thomas Jefferson, o herói da independência dos Estados Unidos, sendo superado pelo imortal dramaturgo inglês William Shakespeare, 7º lugar. O cientista Galileu Galilei, 6º lugar, surpreendeu a comunidade científica ao provar que era a Terra que girava ao redor do Sol e não o contrário, obteve colocação melhor que Martinho Lutero, 5º lugar, o monge alemão, que dividiu para sempre a Cristandade. Miguelângelo Buonarroti - autor da Pietá e Moisés - foi eleito como a 4ª personalidade do milênio. Cristóvão Colombo, o descobridor do Novo Mundo, ficou em 3º lugar. A 2ª colocação foi dada ao alemão João Guttenberg, o descobridor da imprensa. E, surpreendentemente, em 1º lugar, como a personalidade mais importante daqueles mil anos, o meigo, humilde, santo e genial Francisco de Assis, que nasceu em Assis, na Itália, no ano de 1182. Fundador da Ordem Franciscana; pelo seu extraordinário amor às criaturas e à natureza, foi proclamado patrono do movimento ecológico.

Os humildes serão exaltados, disse Jesus. Francisco cantava o Sol, a Lua e as Estrelas. Sua alegria, sua simplicidade, sua ternura lhe granjearam estima e simpatia tais que fizeram dele um dos santos mais populares do mundo em todos os tempos.
Impossível listar o número de homenagens que já foram prestadas a Francisco. Rara é a igreja que não tenha uma imagem dele. Virou nome de milhares de cidades, denomina rios, cidades, avenidas, ruas, bairros.
E quantos Franciscos existem hoje com esse nome no Planeta Terra?

Precisamos de mais provas?

Dia de Reis

6 de jan. de 2010

A arqueologia faz revelações sobre os Reis Magos
Os Reis Magos não são personagens criados por séculos de tradição cristã. Sua existência, além de estar bem testemunhada no Evangelho, agora é documentada pelas descobertas arqueológicas.
Esta curiosa e extraordinária revelação encontra-se contida em um tabuinha, na qual foram acunhados caracteres cuneiformes. Trata-se de um autêntico documento astronômico e astrológico (então as duas ciências eram irmãs gêmeas) que revela a existência de uma conjunção de Júpiter e Saturno na constelação de Piscis no ano 7 antes de Cristo.
Os Evangelhos marcam o nascimento de Jesus em tempos do censo do império ordenado por César Augusto, quando Quirino era governador da Síria, e nos últimos anos do rei Herodes, que faleceu no mês de março do ano 4 a.C. Para os historiadores, Jesus nasceu uns sete anos antes do ano «0». O evangelista Mateus (2, 2) relaciona o evento de Belém com a aparição de uma estrela particularmente luminosa no céu da Palestina. E é precisamente neste momento em que na tabuinha de argila oferece um testemunho particular.
Existem muitas hipóteses sobre a estrela que os magos viram ("magoi" em grego era a palavra com que se denominava à casta de sacerdotes persas e babilônios que se dedicavam ao estudo da astronomia e da astrologia) e que os levou a enfrentar uma viagem de uns mil quilômetros com o objetivo de prestar homenagem a um recém nascido.
Em 17 de dezembro de 1603, Johannes Kepler, astrônomo e matemático da corte do imperador Rodolfo II de Habsburgo, ao observar com um modesto telescópio do castelo de Praga a aproximação de Júpiter e Saturno na constelação de Piscis, perguntou-se pela primeira vez se o Evangelho não se referia precisamente a esse mesmo fenômeno. Foram feitos grandes cálculos até descobrir que uma conjunção deste tipo ocorreu no ano 7 a.C. lembrou também que o famoso rabino e escritor Isaac Abravanel (1437-1508) havia falado de um influxo extraordinário atribuído pelos astrólogos hebreus àquele fenômeno: o Messias tinha que aparecer durante uma conjunção de Júpiter e Saturno na constelação de Piscis. Kepler falou em seus livros de sua descoberta, mas a hipótese caiu no esquecimento perdida entre seu imenso legado astronômico.
Faltava uma demonstração científica clara. Chegou em 1925, quando o erudito alemão Pe Schnabel decifrou anotações neobabilônicas de escritura cuneiforme gravadas em uma tábua encontrada entre as ruínas de um antigo templo do sol, na escola de astrologia de Sippar, antiga cidade localizada na confluência do Tigre e do Eufrates, a uns cem quilômetros ao norte da Babilônia. A tabuinha encontra-se agora no Museu estadual de Berlim.
Entre os vários dados de observação astronômica sobre os dois planetas, Schnabel encontra na tábua um dado surpreendente: a conjunção entre Júpiter e Saturno na constelação de Piscis ocorreu no ano 7 a.C., em três ocasiões, durante poucos meses: de 29 de maio a 8 de junho; de 26 de setembro a 6 de outubro; de 5 a 15 de dezembro. Além disso, segundo os cálculos matemáticos, esta tripla conjunção pôde ser vista com grande claridade na região do Mediterrâneo.
Se esta descoberta se identifica com a estrela de Natal da qual fala o Evangelho de Mateus, o significado astrológico das três conjunções torna sumamente verossímil a decisão dos Magos de empreender uma longa viagem até Jerusalém para encontrar o Messias recém nascido. Segundo explica o prestigioso catedrático de fenomenologia da religião da Pontifícia Universidade Gregoriana, Giovanni Magnani, autor do livro «Jesus, construtor e mestre» («Gesú costruttore e maestro, Cittadella, Asís, 1997), «na antiga astrologia, Júpiter era considerado como a estrela do Príncipe do mundo e a constelação de Piscis como o sinal do final dos tempos. O planeta Saturno era considerado no Oriente a estrela da Palestina. Quando Júpiter se encontra com Saturno na constelação de Piscis, significa que o Senhor do final dos tempos aparecerá neste ano na Palestina. Com esta expectativa chegam os Magos a Jerusalém, segundo o Evangelho de Mateus 2,2». «Onde está o Rei dos judeus que nasceu? Pois vimos sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo» perguntam os magos aos habitantes de Jerusalém e depois a Herodes.
A tripla conjunção dos dois planetas na constelação de Piscis explica também a aparição e a desaparição da estrela, dado confirmado pelo Evangelho. A terceira conjunção de Júpiter e Saturno, unidos como se fosse um grande astro, ocorreu de 5 a 15 de dezembro. No crepúsculo, a intensa luz podia ser vista ao olhar para o Sul, de modo que os Magos do Oriente, ao caminhar de Jerusalém a Belém, a tinham diante de si. A estrela parecia se mover, como explica o Evangelho, «diante deles» (Mt 2, 9).

Fonte: http://www.acidigital.com/fiestas/navidad/reyes.htm

Dia da Gratidão

O Beijo da Gratidão

A foto mostra uma cadela Doberman lambendo um bombeiro exausto. Ele tinha acabado de salvá-la de um incêndio em sua casa, resgatando-a
e levando-a para o gramado da frente.
Ela estava prenha. O bombeiro teve medo dela no início, pois nunca antes ele tinha resgatado um doberman.
Quando finalmente o fogo foi extinto, o bombeiro sentou na grama pra recuperar o fôlego e descansar.
Um fotógrafo do jornal "The Observer", notou o doberman olhando para o bombeiro. Ele a viu andar na direção dele e se perguntou o que a cachorra iria fazer. Enquanto o fotógrafo levantava a câmera, ela se aproximou do bombeiro que tinha salvo sua vida e as dos seus filhos e beijou-o.
Veja porque uma imagem vale mais do que mil palavras.
E ainda existem pessoas que acham que o animal não tem nada a nos ensinar....
Fonte: http://www.aila.org.br/ailanoticias_gratidao.htm

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