Terço do Sagrado Coração de Jesus

24 de out. de 2012

Terço do Sagrado Coração de Jesus

No princípio: 
Credo.
Nas contas grandes:
“Lembrai-vos, ó misericordiosíssimo Jesus, que sois Pai, bondosíssimo e cheio de ternura para com os vossos filhos. Certo de vosso infinito amor, entrego-me ao Vosso coração, com alegria e doce confiança em minha súplicas, segundo vossas palavras: Pedi e recebereis. Buscai e achareis. Batei e abrir-se-vos-á. Eu bato, procuro e peço esta graça que me é tão necessária (pedir a graça). Tudo para maior glória de DEUS e bem de vossos filhos.” Amém
Nas contas pequenas:
“Sagrado Coração de Jesus, eu confio em vós.”
Oração final: 
Salve-Rainha.


Não entendeu em que lugar rezar? vamos explicar em relação ao terço mariano: Veja Aqui

Iniciamos com uma oração espontânea, fazendo pedidos, agradecimentos...
No terço mariano, iniciamos com o credo, nesse rezamos o credo também.
Depois, no lugar de rezar o Pai-Nosso(nas bolas grandes antes de iniciar o mistério) rezamos:  “Lembrai-vos, ó misericordiosíssimo Jesus, que sois Pai, bondosíssimo e cheio de ternura para com os vossos filhos. Certo de vosso infinito amor, entrego-me ao Vosso coração, com alegria e doce confiança em minha súplicas, segundo vossas palavras: Pedi e recebereis. Buscai e achareis. Batei e abrir-se-vos-á. Eu bato, procuro e peço esta graça que me é tão necessária (pedir a graça). Tudo para maior glória de DEUS e bem de vossos filhos.” Amém
Então, no lugar de rezar a Ave-Maria  rezamos:  “Sagrado Coração de Jesus, eu confio em vós.”
E no final do terço, rezamos a Salve-Rainha também.


Beato Papa João Paulo II.

22 de out. de 2012

22 de Outubro, dia do Beato Papa João Paulo II

 

A Igreja celebra, neste sábado, 22 de outubro, a festividade litúrgica do beato João Paulo II, segundo estipulou o Papa Bento XVI em 1º de maio de 2011, dia de sua beatificação.

Este dia foi escolhido pois no mesmo dia em 1978 ele foi nomeado Papa.

“E o dia esperado chegou! Chegou depressa, porque assim aprouve ao Senhor: João Paulo II é Beato! João Paulo II é Beato pela sua forte e generosa fé apostólica”. Quando Bento XVI pronunciou essas palavras, a Praça de São Pedro estremeceu no Domingo da Misericórdia, do ano de 2010, data escolhida para a Beatificação do Papa polonês. Cerca de 1 milhão e meio de peregrinos dirigiram-se a Roma para fazer parte da cerimônia, uma das maiores da história da Igreja.

Karol Wojtyła nasceu em Wadowice na Polônia em 18 de maio de 1920. O papa polonês ficou quase 27 anos à frente da Igreja Católica, o quarto maior pontificado da história.

Durante todos esses anos, João Paulo II realizou 102 viagens pelo mundo, publicou 14 encíclicas e recebeu mais de 400 milhões de peregrinos durante audiências e viagens apostólicas. O processo de beatificação do Papa foi aberto um ano após sua morte.

Na catedral de Roma, a Basílica de São João de Latrão, a juventude de diversos países se reunirão neste sábado em uma vigília, após a qual o cardeal vigário de Roma, Agostino Vallini, celebrará uma missa em homenagem a João Paulo II.




 Na Trilha de um Vencedor
           Adelita Rozetti

  Você conhece a história do nosso querido Beato Papa João Paulo II? Ele viveu na época da Segunda Guerra Mundial na Polônia, um dos países mais afetados, teve que frequentar missas "clandestinas" em porões por culpa da forte perseguição religiosa, vários de seus ente queridos "desapareceram" ou foram mortos por forças nazistas.
   Quer conhecer mais da sua santa vida? Tudo isto está no livro "Na Trilha de um Vencedor" no qual Adelita Rozetti (da Canção Nova) após passar anos estudando a vida do Beato escreve com vocabulário fácil e com ilustrações baseadas em fotografias da infância e adolescência do Papa. Vale a pena ler!

Terço da Misericórdia

Terço da Misericórdia

No princípio: Pai-Nosso, Ave-Maria, Creio.
Nas contas grandes:
Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro.
Nas contas pequenas:
Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro. (10 vezes)
Oração final,  reza-se 3 vezes:
Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.

Veja a imagem a seguir, e siga de exemplo:

Dia 20 de outubro - São Pedro de Alcântara

20 de out. de 2012

"Aqueles que são de Cristo crucificaram a própria carne com os seus vícios e concupiscências" (Gal 5,24)

Esta Palavra do Senhor se aplica muito bem a São Pedro de Alcântara, o qual lembramos hoje, pois soube vencer o corpo do pecado através de muita oração e mortificações. Pedro nasceu em Alcântara, na Espanha, em 1499. 
Menino simples, orante e de bom comportamento, estudou na universidade ainda novo, mas soube, igualmente, destacar-se no cultivo das virtudes cristãs, até que, obediente ao Mestre, o casto e caridoso jovem entrou para a Ordem de São Francisco, embora seu pai quisesse para ele o Direito. Pedro foi ordenado sacerdote e tornou-se modelo de perfeição monástica e ocupante de altos cargos, o qual administrou até chegar, com vinte anos, a superior do convento e, mais tarde, eleito provincial da Ordem. 
Franciscano de espírito e convicção, era sempre de oração e jejum, poucas horas de sono, hábito surrado, grande pregador e companheiro das viagens. Como provincial, visitou todos os conventos da sua jurisdição, promovendo uma reforma de acordo com a regra primeira de São Francisco, da qual era testemunho vivo. Conhecido, sem desejar, em toda a Europa, foi conselheiro do imperador Carlos V e do rei João III, além de amigo dos santos e diretor espiritual de Santa Teresa de Ávila; esta, sobre ele, atestou depois da morte do santo: "Pedro viveu e morreu como um santo e, por sua intercessão, conseguiu muitas graças de Deus".
Considerado um dos grandes místicos espanhóis do séc. XVI e dos que levaram a austeridade até um grau sobre-humano, entrou no Céu com 63 anos, em 1562, após sofrer muito e receber os últimos Sinais do Amor (Sacramentos), que o preparou para um lindo encontro com Cristo.
São Pedro de Alcântara, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova

Terço da Providência

Terço da Providência

No princípio: Credo.
Nas contas grandes: Mãe da Divina Providência: Providenciai!
Nas contas pequenas: Deus provê, Deus proverá, Sua misericórdia não faltará!
Oração final:
Vinde, Maria, chegou o momento. Valei-nos agora e em todo tormento. Mãe da Providência, prestai-nos auxílio no sofrimento da terra e no exílio. Mostrai que sois Mãe de Amor e de Bondade, agora que é grande a necessidade. Amém.

Não entendeu em que lugar rezar? vamos explicar em relação ao terço mariano: Veja Aqui

Iniciamos com uma oração espontânea, fazendo pedidos, agradecimentos...
No terço mariano, iniciamos com o credo, nesse também inciamos com o credo.
Depois, no lugar de rezar o Pai-Nosso(nas bolas grandes antes de iniciar o mistério) rezamos Mãe da Divina Providência: Providenciai!
Então, no lugar de rezar a Ave-Maria rezamos:  Deus provê, Deus proverá, Sua misericórdia não faltará!
E no final do terço, em vez de rezar a Salve-Rainha, rezamos três vezes:Vinde, Maria, chegou o momento. Valei-nos agora e em todo tormento. Mãe da Providência, prestai-nos auxílio no sofrimento da terra e no exílio. Mostrai que sois Mãe de Amor e de Bondade, agora que é grande a necessidade. Amém.


Terço da Paixão

18 de out. de 2012

Terço da Paixão:

No princípio: Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.
Nas contas grandes:
"Nós Vos adoramos e louvamos, Jesus Divino, porque pela Vossa Paixão e Morte remistes o mundo."
Nas contas pequenas:
"Pelos merecimentos de Vossa Paixão e Morte, perdoai-nos Jesus!"
Ao final cada dezena:
"Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós!"
No fim do Terço, rezar três vezes:
"Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro." Amém

Não entendeu em que lugar rezar? vamos explicar em relação ao terço mariano: Veja Aqui

Iniciamos com uma oração espontânea, fazendo pedidos, agradecimentos...
No terço mariano, iniciamos com o credo, nesse rezamos 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai.
Depois, no lugar de rezar o Pai-Nosso(nas bolas grandes antes de iniciar o mistério) rezamos "Nós Vos adoramos e louvamos, Jesus Divino, porque pela Vossa Paixão e Morte remistes o mundo."
Então, no lugar de rezar a Ave-Maria(nas 10 bolas pequenas) rezamos "Pelos merecimentos de Vossa Paixão e Morte, perdoai-nos Jesus!"
E ao final de cada mistério rezamos: "Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós!"
E no final do terço, em vez de rezar a Salve-Rainha, rezamos três vezes: "Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo

Terço Mariano

16 de out. de 2012

Já postamos uma reportagem, sobre as orações do terço mariano, veja aqui: Terço, como rezar?
Hoje vamos postar, os mistérios, ou seja, o que refletimos durante o terço:


Rezamos especialmente na Segunda-feira e Sábado.
Refletimos no:
1. Mistério: Anunciação do anjo São Gabriel a Nossa Senhora (Lc 1, 26-38)
2. Mistério: Visita de Nossa Senhora à sua prima Santa Isabel (Lc 1,39-56)
3. Mistério: Nascimento de Jesus em Jesus (Lc 2,1-21)
4. Mistério: Apresentação do Menino Jesus no templo (Lc 2,22-40)
5. Mistério: Encontro de Jesus no templo entre os doutores da lei (Lc 2,41-52)



Rezamos especialmente na Terça e Sexta-feira.
Refletimos no:
1. Mistério: Agonia morta de Jesus no horto das Oliveiras (Mt 26,36-56)
2. Mistério: Flagelação de Jesus atado à coluna(Mt 27,11-26)
3. Mistério: Coroação de espinhos de Jesus por seus algozes (Mt 27,27-31)
4. Mistério: Subida dolorosa do Calvário (Jo 19,17-24)
5. Mistério: Crucificação de Jesus (Jo 19,25-37)


Rezamos especialmente na Quinta-feira.
Refletimos no:
1. Mistério: Batismo do Senhor no Jordão (Cor 5, 21 - Mt 3, 17)
2. Mistério: Bodas de Caná (Jo 2, 1-12)
3. Mistério: A proclamação do Reino (Mc 1, 15)
4. Mistério: A Transfiguração de Jesus (Lc 9, 35)
5. Mistério: Instituição da Eucaristia (Jo 13, 1)


Rezamos especialmente na Quarta-feira e Domingo.
Refletimos no:
1. Mistério: Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo (Jo 20, 1-18)
2. Mistério: A ascensão Gloriosa de Jesus ao Céu (Lc 24, 50-53)
3. Mistério: Descida do Espírito Santo sobre os apóstolos (Ato 2,1-13)
4. Mistério: Assunção Gloriosa de Nossa Senhora ao céu (Sl 44,11-18)
5. Mistério: Coroação de Nossa Senhora no Céu(Apo 12, 1-4)

Porém, o que fazemos durante esses mistérios?  Nós fazemos a reflexão,  de leituras, e nós próprios fazemos uma reflexão sobre o tema. As leituras estão na bíblia, basta procurar :D

Terço Missionário

15 de out. de 2012

TERÇO MISSIONÁRIO

O Terço Missionário, tal como é, foi fruto da inspiração do Bispo Fulton Sheen. Quando ele era Diretor Nacional das Pontifícias Obras Missionárias, nos Estados Unidos, teve a idéia de associar as dezenas do terço tradicional aos continentes, através de cores. O Terço é formado de cinco dezenas e cinco são os continentes. Ele escolheu uma cor para cada continente. Desta forma, ao
rezar cada dezena, pede-se por todos os povos que vivem naquela região. A originalidade do Terço Missionário está no encontro de todos os povos, raças e culturas através da oração: 

Verde - reza-se pela África; 
Azul - reza-se pela Oceania; 
Amarelo - reza-se pela Ásia;
Vermelho - reza-se pelas Américas; 
Branco - reza-se pela Europa 

Rezar assiduamente o Terço Missionário é ter o mundo nas mãos.
É conduzir ao Coração Imaculado de Maria as intenções de todos os povos, raças e culturas da Terra.
É rezar pelas missões e pelos missionários e colaborar na missão universal da Igreja.



PRIMEIRO MISTÉRIO
A cor verde lembra as imensas florestas e savanas de África e também a virtude da esperança. Vamos rezar por todos os que vivem no continente africano, em especial, pelo florescimento cristão do povo e pelo ardor dos missionários que aí trabalham, sobretudo o dos capuchinhos de Angola.
- Neste mistério, peçamos a Maria, Rainha das Missões, que interceda pela paz, pela liberdade e pelo pão de cada dia de todos os povos de África e por um abundante clero nativo.


SEGUNDO MISTÉRIO

A cor vermelha evoca os povos originários de toda a América e o sangue de inocentes derramado em guerras, lutas de conquista, revoluções e guerrilhas. Vamos rezar por todos os que vivem no continente americano, que é aquele que tem maior número de católicos, mas onde são muitas as injustiças e desigualdades sociais. Em particular, rezemos para que cessem a exploração dos pobres e as guerrilhas fratricidas e aumente ainda mais o amor a Nossa Senhora.
- Neste mistério, peçamos a Maria, Rainha das Missões, que ajude a Igreja a ser defensora dos pobres, lutando com amor pelos mais pequeninos para que tenham justiça social, paz e solidariedade.


TERCEIRO MISTÉRIO

A cor branca evoca os povos originários do continente europeu e a pureza de coração que o cristão visa alcançar. Vamos rezar por todos os que vivem na Europa, donde outrora partiram tantos missionários, mas carece hoje de uma nova evangelização e de vocações apostólicas. Rezemos, em particular, pela reafirmação dos valores cristãos, pelo aumento das vocações consagrados e pelo maior empenho evangélico dos leigos.
- Neste mistério, peçamos a mediação de Maria, Rainha das Missões, para que aumente a fé cristã e o clero dos povos europeus, sobretudo do povo português que sempre dedicou à Mãe do Céu um profundo amor filial.


QUARTO MISTÉRIO

A cor azul lembra os vastos mares da Oceânia e a serenidade e paz que emana de Maria. Vamos rezar por todos os que vivem neste continente formado por milhares de ilhas, cuja insularidade dificulta o trabalho missionário, originando que muitas pessoas nunca tenham ouvido falar de Jesus Cristo.
- Neste mistério, peçamos a intercessão de Maria, Rainha das Missões, para que surjam muitos missionários que levem Jesus a todas as ilhas da Oceânia, e estas se tornem como contas de um imenso Rosário de fé e amor a Deus.


QUINTO MISTÉRIO

A cor amarela evoca os povos originários do continente asiático e a luz divina do amor do Pai. Vamos rezar por todos os que vivem no continente asiático, em especial pelo povo de Timor-Leste, com quem estão os missionários capuchinhos de Laleia e Tibar. É o continente onde Jesus semeou o Evangelho e o seu sangue mas onde Ele é menos conhecido.
- Neste mistério, peçamos a Maria, Rainha das Missões, que interceda para que o sangue de tantos mártires na Ásia do século XX se transforme em semente de cristãos e para dar força e alento a todos os que são sinal de Cristo, quer sejam missionários, consagrados ou se preparem para o sacerdócio, em especial os de Timor-Leste.

Tipos de Terço

Então, como vimos na última postagem da coluna Rosário, sobre o terço, falamos como rezar o terço, porém, falamos apenas do terço Mariano. Mas, além desse terço, existem outros, por isso, para conhecer melhor os outros, a partir de hoje, começaremos a postar os outros tipos de terço.
Fique por dentro e veja nossa coluna Rosários.

DNJ - São Gonçalo



  
 Ocorreu ontem, dia 14 o DNJ, Dia Nacional da Juventude.
  O Dia Nacional da Juventude é uma atividade permanente da CNBB (Conferencia Nacional dos Bispos Brasileiros) realizada nas dioceses de todo país. E celebra a vida dos jovens de forma alegre, descontraída e comprometida com as realidades sociais, baseadas na Pessoa e na mensagem de Jesus Cristo.
  Surgiu durante o Ano Internacional da Juventude em 1985, promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas). Devido à necessidade de uma mobilização dos jovens para promover uma nova sociedade.
A partir dessa data, todo ano é organizado um dia de festa para a juventude, onde é escolhido um tema a ser debatido e trabalhado com os grupos.
  O DNJ é o principal evento da Pastoral da Juventude e acontece, sempre que possível no último domingo do mês de outubro, em todas as arquidioceses do país.

  O DNJ da Arquidiocese de Niterói esse ano ocorreu em São Gonçalo, no "Rincão do Meu Senhor", compareceram 13 mil jovens de todos os vicariatos e paróquias.
  Foi iniciado com uma missa de abertura celebrada por Dom José Francisco e seguida por adoração ao Santíssimo Sacramento com o Pe. Demétrio.


  Após a adoração foram distribuídos YouCat's a todos os presentes.


No intervalo do almoço, os DJs Vitor Sales e Piedade animaram os jovens com o melhor da música eletrônica cristã, entre outros ritimos.


Compareceram além do Arcebispo mais de 20 sacerdotes que realizaram confissões.


Após o almoço prosseguimos com a animação da banda "Bom Pastor" cantando músicas famosas como "Deus é 10" entre outras. 


  Após a banda tivemos palestra com Adriano Gonçalves, o "criador" da Revolução Jesus, que é além de um programa da TV Canção Nova, um blog: http://blog.cancaonova.com/revolucaojesus/ ,  de onde já tiramos texto para o nosso blog, uma série de livros: Santos de Calça Jeans e Nasci Para Dar Certo, mas também é um desafio de vida santa e na igreja.



  Logo após ocorreu a Santa Missa, também presidida pelo nosso Arcebispo Dom José Francisco.


  E no mês missionário, nada melhor que terminar o DNJ com o show da banda "Missionário Shalom".



  A seguir fotos dos Jovens da nossa paróquia no DNJ.




Feliz dia das Crianças!

12 de out. de 2012


Ser Criança

"Ser criança é acreditar que 
tudo é possível.
É ser inesquecivelmente feliz com muito pouco
É se tornar gigante diante de gigantescos pequenos obstáculos

Ser criança é fazer amigos antes mesmo de saber o nome deles.
É conseguir perdoar muito mais fácil do que brigar.
Ser criança é ter o dia mais feliz da vida, todos os dias.
Ser criança é o que a gente nunca deveria deixar de ser." 
Gilberto dos Reis

Nossa Senhora da Conceição Aparecida

NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA - 12 de outubro


Com muita alegria nós, brasileiros, lembramos e celebramos solenemente o dia da Protetora da Igreja e das famílias brasileiras: Nossa Senhora da Conceição Aparecida. 
A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Governa
dor da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto (MG). 
Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram. 
Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu, onde lançaram as redes e apanharam uma imagem sem a cabeça, logo após, lançaram as redes outra vez e apanharam a cabeça, em seguida lançaram novamente as redes e desta vez abundantes peixes encheram a rede. 
A imagem ficou com Filipe, durante anos, até que presenteou seu filho, o qual usando de amor à Virgem fez um oratório simples, onde passou a se reunir com os familiares e vizinhos, para receber todos os sábados as graças do Senhor por Maria. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. 
Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).
No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas. 
O Papa Pio X em 1904 deu ordem para coroar a imagem de modo solene. No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Grande acontecimento, e até central para a nossa devoção à Virgem, foi quando em 1929 o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil, com estes objetivos: o bem espiritual do povo e o aumento cada vez maior de devotos à Imaculada Mãe de Deus. 
Em 1967, completando-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário de Aparecida a Rosa de Ouro, reconhecendo a importância do Santuário e estimulando o culto à Mãe de Deus. 
Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, a atual Basílica Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, sendo o "maior Santuário Mariano do mundo".

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!

Veja mais em: Aqui (Contem sua história e muito mais)

Como surgiu o dia da criança?

COMO SURGIU O DIA DA CRIANÇA

O Dia das Crianças no Brasil foi "inventado" por um político. O deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de criar um dia em homenagem às crianças na década de 1920.
Na década de 1920, o deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de
"criar" o dia das crianças. Os deputados aprovaram e o dia 12 de outubro foi
oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924.
Mas somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser comemorada. A estratégia deu certo, pois desde então o dia das Crianças é comemorado com muitos presentes!
Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança, para aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção e fizeram ressurgir o antigo decreto.
A partir daí, o dia 12 de outubro se tornou uma data importante para o setor de brinquedos.

Em outros países

Alguns países comemoram o dia das Crianças em datas diferentes do Brasil. Na
Índia, por exemplo, a data é comemorada em 15 de novembro. Em Portugal e
Moçambique, a comemoração acontece no dia 1º de junho. Em 5 de maio, é a vez
das crianças da China e do Japão comemorarem!
Dia Universal da Criança
Muitos países comemoram o dia das Crianças em 20 de novembro, já que a ONU (Organização das Nações Unidas) reconhece esse dia como o dia Universal das Crianças, pois nessa data também é comemorada a aprovação da Declaração dos Direitos das Crianças. Entre outras coisas, esta Declaração estabelece que toda criança deve ter proteção e cuidados especiais antes e depois do nascimento.

Dicionário de Humor Infantil, de Pedro Bloch

Pedro Bloch, reuniu esse tesouro de idéias criadas pelas crianças que passavam pelo seu consultório, recebi esse texto por e-mail e achei por bem postá-lo aqui e compartilhar com que não o conhece ainda, vale a pena conferir!! Bjkss

ADULTO - É uma pessoa que sabe tudo, mas quando não sabe diz logo: "veja na enciclopédia".
ALEGRIA - É um palhacinho no coração da gente.
AMAR - É pensar no outro, mesmo quando a gente nem tá pensando.
BOCA - É a garagem da língua.
BONITA - "Se eu sou bonita ou inteligente? Se eu sou bonita, você vê na cara. E se eu sou inteligente, nem respondo a uma pergunta boba dessas".
CABELO - É uma coisa que serve pra gente não ficar careca.
CALCANHAR - É o queixo do pé.
CHOCOLATE - É uma coisa que a gente nunca oferece aos amigos porque eles aceitam.
COBRA - É um bicho que só tem rabo.
CRIANÇA - Ser criança é não estragar a vida.
DEUS - Um dia eu disse que Deus era muito distraído e todo mundo riu. Só não sei a graça que isso tem.
ELÉTRONS - São os micróbios da eletricidade.
ESPERANÇA - É um pedaço da gente que sabe que vai dar certo.
FÉ - É uma menininha, na praia, esvaziando o mar com um baldezinho de plástico furado.
FUTEBOL - É um jogo em que, às vezes, a trave joga melhor que o goleiro. Pega tudo.
FUTURO - É tudo que vem depois e, quando chega, já era.
INFERNO - É um lugar onde a gente morre muito mais.
MENTIRA - (ouve-se o estraçalhar de um vidro no banheiro e o menino grita) - "É mentira do barulho!"
MISTÉRIO - É uma coisa que a gente não sabe explicar direito e, quando explica, já não é.
NAMORADO - É uma pessoa que tem medo do claro.
NEVOEIRO - É poeira do frio.
PACIÊNCIA - É uma coisa que mamãe perde sempre.
PIADA - É uma coisa engraçada que perde a graça quando a pessoa avisa que vai ser.
POLUIÇÃO - É sujeira do progresso.
REDE - É uma porção de buracos amarrados com barbante.
REFLEXO - É quando a água do lago se veste de árvores.
RELÂMPAGO - É um barulho rabiscando o céu.
SAUDADE - É quando uma pessoa que devia estar perto está longe.
SONO - É saudade de dormir.
SORTE - É a gente acordar, se preparar pra ir pra escola e descobrir que é feriado nacional.
STRIP-TEASE - É mulher tirando a roupa toda, na frente de todo mundo, sem ser pra tomar banho.
TRISTEZA - É uma criança com gesso no pé, sem assinatura.
VEIAS - São raízes que aparecem no pescoço das meninas que gritam.
VIDA - A vida de muita gente é só gol contra.
VIDA - A vida a gente não explica. Vive.
XINGAR - Quando eu xingo a minha avó, só xingo a metade que é do meu irmão

Prefira os #santos ao invés dos super-heróis!

11 de out. de 2012


Quantas vezes você já não se viu sem saída em sei lá quantas situações em sua vida??
Parece que é sempre a mesma coisa, sempre do mesmo jeito e NADA NUNCA vai mudar. Aff…pra que?? Dá vontade de sair por aí chutando tudo, xingando todos até parar num lugar beeeeem longe e de preferência em profundo silêncio sem NINGUÉM por perto!
Aí você, no melhor estilo de Chris Rock (do seriado “Todo Mundo Odeia o Chris”) fica imaginando: lá em Gotham City, do Batman, ou em Metrópolis, do Super Homem, deve ser muuuuito melhor. Já pensou chamar o seu super-herói e ele resolver todos os seus problemas? Que M-A-R-A-V-I-L-H-A!!!! E é quando você para de sonhar um pouquinho, olha para o problema de novo e se pergunta: o que que eu vou fazer?
#Fato que isso deve acontecer direto com você….olhar a realidade e perceber que ela é bem diferente do que você gostaria de viver….o mundo real é tão longe do mundo imaginário….
Esse desejo de chamar um super-herói pra resolver nossos problemas não é só coisa de criança não, conheço muitos adultos que gostariam de viver essa “imaginação” na sua “realidade”….Mas, fala sério, se existisse essa cidade você também não iria querer morar lá?? Até eu, que sou mais bobo, ia querer, rsrsrs.
Mas vou te contar um segredo para aproximar o mundo imaginário do real. Não que eles tenham superpoderes, nem que eles vão resolver todos seus problemas, mas existem sim, pessoas a quem podemos recorrer. E o interessante é que esses existiram de fato, tiveram problemas como nós, resolveram conflitos, tiveram dificuldades em relacionamentos, amaram, perdoaram, sentiram, choraram, viveram.
É claro que você já sacou de quem eu tô falando….os SANTOS e SANTAS de Deus .
Você sabia que a Igreja já canonizou mais de 3.000 santos até hoje?? Tenho certeza que um deles é parecido com você, ou vai poder te ajudar em determinada situação. Como eu te disse, não que ele resolverá o seu problema como faria o Capitão América, mas quando você lê seus escritos, ou  analisa sua vida, vai poder perceber como Deus agiu na vida dele e aplicar na sua, vai perceber como ele agiu em determinada situação e até usar a mesma forma na sua vida.
E quem sabe tê-lo como um amigo bem próximo. Pra tudo o que é necessidade lá vai você chamá-lo mais uma vez. Tenho certeza que criando o laço com um amigo do céu, sua vida vai melhorar, e muito. Não porque os problemas vão acabar, mas porque você vai enfrentá-los da melhor forma possível (com Deus). Peça a ajuda do seu amigo para que ele ter ajude a enxergar Deus em todas as suas realidades.
Portanto, a dica de hoje é: prefira os santos ao invés dos super-heróis!
Conte com eles, conte comigo, em minhas sinceras orações.

Ano da Fé

Bento XI abre o Ano da Fé: “Redescobrir a alegria de crer!”

Cidade do Vaticano (RV) - Exatamente cinquenta anos depois da abertura do Concílio Vaticano II, o Papa celebrou na manhã desta quinta-feira, 11, a abertura do Ano da Fé, por ele convocado com o objetivo da Nova Evangelização e com o olhar dirigido ao futuro e ao novo legado do Concílio.
Bento XVI presidiu a Missa com um total de 400 concelebrantes: 80 cardeais, 14 padres conciliares, 8 patriarcas de Igrejas orientais, 191 arcebispos e bispos sinodais e 104 Presidentes de Conferências Episcopais de todo o mundo. Estavam também presentes na Praça São Pedro Bartolomeu I, Patriarca Ecumênico de Constantinopla, e o Primaz da Comunhão Anglicana, Rowan Williams.
O Papa iniciou sua homilia explicando que a celebração desta manhã foi enriquecida com alguns sinais específicos: a procissão inicial, recordando a memorável entrada solene dos padres conciliares nesta Basílica; a entronização do Evangeliário, cópia do utilizado durante o Concílio; e a entrega, no final da celebração, das sete mensagens finais do Concílio e do Catecismo da Igreja Católica.
Bento XVI disse que o Ano da fé tem uma relação coerente com todo o caminho da Igreja ao longo dos últimos 50 anos: desde o Concílio, passando pelo Magistério do Servo de Deus Paulo VI, que proclamou um “Ano da Fé”, em 1967, até chegar ao o Grande Jubileu do ano 2000, com o qual o Bem-Aventurado João Paulo II propôs novamente a toda a humanidade Jesus Cristo como único Salvador, ontem, hoje e sempre.
Lembrando aquele dia, Bento XVI evocou o Bem-Aventurado João XXIII no Discurso de Abertura do Concílio Vaticano II, quando apresentou sua finalidade principal: “que o depósito sagrado da doutrina cristã fosse guardado e ensinado de forma mais eficaz”. Papa Ratzinger revelou aos presentes o que experimentou: “uma tensão emocionante em relação à tarefa de fazer resplandecer a verdade e a beleza da fé no nosso tempo, sem sacrificá-la frente às exigências do presente, nem mantê-la presa ao passado”.
Para o Papa, o mais importante, especialmente numa ocasião tão significativa como a atual, é reavivar na Igreja “aquela mesma tensão positiva, aquele desejo ardente de anunciar novamente Cristo ao homem contemporâneo, sempre apoiado na base concreta e precisa, que são os documentos do Concílio Vaticano II”.
“A referência aos documentos protege dos extremos tanto de nostalgias anacrônicas como de avanços excessivos, permitindo captar a novidade na continuidade. O Concílio não excogitou nada de novo em matéria de fé, nem quis substituir aquilo que existia antes. Pelo contrário, preocupou-se em fazer com que a mesma fé continue a ser vivida no presente, continue a ser uma fé viva em um mundo em mudança”.
De fato – prosseguiu o Pontífice – “os Padres conciliares quiseram abrir-se com confiança ao diálogo com o mundo moderno justamente porque eles estavam seguros da sua fé, da rocha firme em que se apoiavam. Contudo, nos anos seguintes, muitos acolheram acriticamente a mentalidade dominante, questionando os próprios fundamentos do ‘depositum fidei’ a qual infelizmente já não consideravam como própria diante daquilo que tinham por verdade”.
Portanto, “se a Igreja hoje propõe um novo Ano da Fé e a nova evangelização, não é para prestar honras, mas porque é necessário, mais ainda do que há 50 anos!” – exclamou. “Nas últimas décadas, observamos o avanço de uma “desertificação” espiritual, mas, no entanto, é precisamente a partir da experiência deste vazio que podemos redescobrir a alegria de crer, a sua importância vital para nós homens e mulheres. E no deserto existe, sobretudo, necessidade de pessoas de fé que, com suas próprias vidas, indiquem o caminho para a Terra Prometida, mantendo assim viva a esperança. A fé vivida abre o coração à Graça de Deus, que liberta do pessimismo”.
Este, portanto – concluiu Bento XVI – é o modo como podemos representar este ano da Fé: “uma peregrinação nos desertos do mundo contemporâneo, em que se deve levar apenas o que é essencial: nem cajado, nem sacola, nem pão, nem dinheiro, nem duas túnicas – como o Senhor exorta aos Apóstolos ao enviá-los em missão – mas sim o Evangelho e a fé da Igreja, dos quais os documentos do Concílio Vaticano II são uma expressão luminosa, assim como o Catecismo da Igreja Católica, publicado há 20 anos“.
Por fim, o Papa recordou que no dia 11 de outubro de 1962, celebrava-se a festa de Santa Maria, Mãe de Deus. “Que a Virgem Maria brilhe sempre qual estrela no caminho da nova evangelização. Que Ela nos ajude a pôr em prática a exortação do Apóstolo Paulo: ‘A palavra de Cristo, em toda a sua riqueza, habite em vós. Ensinai e admoestai-vos uns aos outros, com toda a sabedoria… Tudo o que fizerdes, em palavras ou obras, seja feito em nome do Senhor Jesus. Por meio dele dai graças a Deus Pai’”.

Ide pelo mundo inteiro! Mc 16,15

Dia 11 de outubro - Santo Alexandre Sauli

Santo Alexandre Sauli nasceu em Milão no ano de 1530. Desde a infância foi cumulado com as mais abundantes bênçãos do céu. Consagrou-se sem reserva ao serviço de Deus na Congregação dos Barnabitas. Entregou-se com zelo ao ministério da Palavra e da Reconciliação, mortificando o corpo com a fadiga dos trabalhos e vigílias; e nem o cargo de professor de Filosofia e Teologia na Universidade de Pavia, fez Alexandre abandonar o ministério da Palavra e do Confessionário. Comunidades inteiras se colocaram sob a sua direção espiritual para aprender de tão abalizado mestre os meios para chegar à perfeição.

Ainda não tinha 32 anos quando foi eleito Superior Geral da Ordem. A capacidade com que desempenhou este cargo deu novo esplendor ao Instituto. Foi nomeado Bispo da Igreja de Aléria, na Ilha de Córsega, em 1570 pelo Papa Pio V.

O novo Bispo, apenas sagrado por São Carlos Borromeo, partiu com três padres da sua Ordem para o rebanho que o Senhor lhe confiara. Chegando em Aléria, encontrou nesta diocese inúmeras dificuldades: por toda a parte teve de cortar abusos, abolir costumes escandalosos, fundar igrejas e levantar as que estavam em ruínas, e prover à decência do culto. Necessitou de estabelecer colégios e fundar seminários onde se pudesse formar a juventude. Seus constantes trabalhos não lhe impediam os jejuns contínuos e a rigorosa abstinência. Apesar de seus poucos rendimentos, o santo Bispo não deixava de dar esmolas abundantes.

A veneração em que era tido o santo apóstolo de Córsega, levou as cidades de Trotona e de Gênova a pedi-lo para seu pastor, mas ele de modo nenhum queria deixar a sua primeira diocese, à qual tinha profunda afeição. No entanto, em 1591, teve de obedecer às ordens do Papa Gregório XIV, que o nomeou Bispo de Pavia. Uma vez ali, Santo Alexandre empreendeu logo a visita da sua nova diocese.

Contudo, Santo Alexandre adoeceu gravemente vindo a falecer a 11 de outubro de 1592. Atestaram a sua santidade diferentes milagres. Foi beatificado em 1741 pelo Papa Bento XIV e canonizado em 1904 por São Pio X.

Santo Alexandre Sauli, rogai por nós!


Fonte: Canção Nova

Dia 10 de outubro - São Daniel Comboni

10 de out. de 2012


São Daniel Comboni nasceu em Limone (Itália), em 1831. Único sobrevivente de oito irmãos. Aos dez anos ingressou num internato de Verona. Quando tinha dezessete anos, ouvindo contar as vicissitudes dos missionários na África, decidiu dedicar sua vida à evangelização dos africanos.
Em 1854 é ordenado sacerdote, quando contava 23 anos de idade. Depois de uma cuidadosa preparação, estudando árabe, medicina, música etc., partiu para África em 1857. 
Estando lá, impressionou-se com a terrível situação dos escravos. A prática do tráfico de escravos estava de tal maneira arraigada que, no Egito e no Sudão, o único local onde os escravos encontravam asilo eram as missões de Daniel Comboni.
Após dois anos, teve de regressar à Itália. Mas Comboni não desanima e idealiza um projeto que ele chamou "Plano para a regeneração da África". A idéia central do projeto era salvar a África por meio dos próprios africanos. Propunha-se fundar escolas, hospitais, universidades, ao longo de toda a costa africana. Nestes centros formariam-se os futuros cristãos, professores, enfermeiros, sacerdotes e religiosas, que depois penetrariam no interior, a fim de evangelizar as populações africanas e promover o seu desenvolvimento.
Fundou em 1867 o Instituto para as Missões na África que deu lugar ao que hoje são os Missionários Combonianos.
Em 1877 é ordenado Bispo da África Central e logo a seguir ordena sacerdote um antigo escravo, primeiro padre africano daqueles lugares, quando na Europa alguns ainda negavam ao africano a evidência de ser pessoa.
Grande missionário, Comboni era capaz de atravessar o deserto para fundar um centro missionário no sul do Sudão, como também empenhava-se em falar para associações missionárias, Bispos, em Paris, Colônia (Alemanha) etc, com o objetivo de arrecadar auxílio econômico e de pessoal, organizando grupos e equipes de missionários para a Missão na África Central.
Morreu aos 50 anos, a 10 de outubro de 1881, no meio desta gente que tanto amou. No momento da morte abençoa os seus companheiros dizendo: "Não temais; eu morro, mas a minha obra não morrerá".
Beatificado por João Paulo II a 17 de março de 1996, São Daniel Comboni foi canonizado pelo mesmo Sumo Pontífice em 5 de outubro de 2003.


São Daniel Comboni, rogai por nós!


Fonte: Canção Nova

Dia 9 de outubro - São João Leonardo

9 de out. de 2012

São João Leonardo nasceu em Lucca, na Toscana (Itália), em 1541. Seguiu a profissão de seu pai (farmacêutico), até que respondeu sim ao sacerdócio. Tocado pelo abandono das crianças, sem escola e sem educação religiosa, São João Leonardo fundou a "Companhia da Doutrina Cristã", visando a catequese das crianças, assim como instituiu a "Congregação dos Clérigos Regulares da Mãe de Deus", com o carisma correspondente a educação popular e promoção da vida sacramental. 

Depois de voltar da piedosa romaria que fez para o Santuário de Nossa Senhora de Loreto, São João Leonardo passou em Roma, onde fundou a "Propaganda da Fé", como local de formação do Clero em terras de missão e assistência às vítimas da peste. Amigo de vários outros santos, como São Felipe Néri, São José Calazans e São Camilo de Léllis, testemunhou que grandes renovações na Igreja e fora, partem de grandes corações apaixonados por Jesus e pela humanidade. 

São João Leonardo partiu para a glória no ano de 1609, ao consumir-se na assistência à Jesus Cristo na pessoa de inúmeros doentes.

São João Leonardo, rogai por nós!


Fonte: Canção Nova

Terço da Quaresma de Nossa Senhora de Guadalupe

7 de out. de 2012



Dias: de 08 de Outubro a 12 de Dezembro
Indicações: Selecionar os coros e os cantos antes do início do terço.

Todos: Pelo Sinal da Santa Cruz, livra-nos Deus, nosso Senhor, dos nossos inimigos.

Rezam-se as orações tradicionais.

Quaresma é um tempo de especial graça, é tempo favorável para nos convertermos. Nós, como Igreja, nos preparamos para viver e celebrar o Mistério da Renconciliação, cada vez com um coração mais convertido. Este é o sentido: converter nosso coração ao Senhor.

Meditemos neste terço sobre alguns meios que a Igreja nos propõe para poder nos prepararmos adequadamente para a celebração dos mistérios centrais da nossa fé.

PRIMEIRA MEDITAÇÃO: A iniciativa sempre é de Deus

Há dois meios que a Igreja nos propõe para este tempo litúrgico da Quaresma, que nos manifestam claramente que a ininciativa parte de Deus-Amor. Por um lado, nos propõe a ter uma escuta atenta e reverente da Palabra de Deus. Devemos ter durante esta Quaresma um constante contato com a Palavra Divina. Deus mesmo sai a nosso encontro e nos convida a nos preparar nutrindo-nos de sua própria Palavra. Esta leitura da Palavra de Deus, nos leva a uma oração mais intensa, e este é o segundo meio. Devemos nos nutrir da oração durante esta Quaresma, para não sucumbir e sair fortalecidos diante das tentações de Satanás. Esta oração deve mostrar nossa reconciliação com Deus que nos convida ao amor.

Pai nosso…

SEGUNDA MEDITAÇÃO: Cooperar com a graça de Deus

Outro meio que nos é proposto durante a Quaresma é receber os sacramenteos da reconciliação e da Eucaristia. É necessário recorrer à misericórdia do Senhor. Para nos convertermos devemos deixar todo pecado. Mas sozinhos não podemos. Confiemos no perdão que o Senhor nos oferece. Não há pecado que Ele não possa nos perdoar. E vamos também ao encontro do Filho de Santa Maria, realmente presente na Eucaristia. Ele mesmo se oferece por nós e se entrega no altar da reconciliação.

Pai nosso…

TERCEIRA MEDITAÇÃO: O jejum e a abstinência

Dois meios que nos ajudam a ir preparando melhor nosso coração. Devemos tomar consciência da bênção que o Senhor nos dá. Muitos não se dão contam da importância disto. Quantos de nós sabemos do jejum e abstinência de todas as sexta-feira de Quaresma, como preparação. E quantos de nós realmente o vivemos?

Muito importante é também a mortificação e a renúncia em algumas circunstâncias ordinárias de nossa vida, ocasiões para nos aproximarmos da luz do Senhor e conformarmos com Ele, purificando nossos corações.

Nesta meditação vamos cantar o primeoiro Ave Maria.

Pai nosso…

QUARTA MEDITAÇÃO: Chamado à conversão

O Senhor nos convida a nos convertermos a Ele. Devemos chegar ao fundo de nós mesmos, pois se trata de morrer a todo o que é morte para ressuscitar a uma vida nova no Senhor.

Confiemos na misericórdia de Deus. Escutemos o que Ele mesmo nos diz na Escritura: (fazer uma pausa)

«E vos darei um coração novo, infundirei em vossos corações um espírito novo, tirarei de vossa carne o o coração de pedra e vos darei um coração de carne»

Pai nosso…

QUINTA MEDITAÇÃO: Em companhia de Maria

E todo este caminho que empreendemos, o fazemos na companhia terna e amorosa de nossa Santa Mãe. Ela é guia segura em nosso peregrinar à plena configuração com seu Filho, o Senhor Jesus. É Ela quem com sua intercessão nos ajuda a trocar nosso coração de pedra por um coração de carne.

Acolhamos a sua intercessão e confiemos a ela nosso esforços para viver intensamente este tempo de conversão.

Pai nosso…

Convertamos nosso coração, trabalhemos por nossa própria reconciliação pessoal, sempre guiados pela mão amorosa de nossa Mãe.

Terminemos nossa oração cantando a SALVE RAINHA.

Em nome Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Quaresma de Nossa Senhora de Guadalupe

Mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma de 2012

Irmãos e irmãs!
A Quaresma oferece-nos a oportunidade de refletir mais uma vez sobre o cerne da vida cristã: o amor. Com efeito este é um tempo propício para renovarmos, com a ajuda da Palavra de Deus e dos Sacramentos, o nosso caminho pessoal e comunitário de fé. Trata-se de um percurso marcado pela oração e a partilha, pelo silêncio e o jejum, com a esperança de viver a alegria pascal.

Desejo, este ano, propor alguns pensamentos inspirados num breve texto bíblico tirado da Carta aos Hebreus: «Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras» (10, 24). Esta frase aparece inserida numa passagem onde o escritor sagrado exorta a ter confiança em Jesus Cristo como Sumo Sacerdote, que nos obteve o perdão e o acesso a Deus. O fruto do acolhimento de Cristo é uma vida edificada segundo as três virtudes teologais: trata-se de nos aproximarmos do Senhor «com um coração sincero, com a plena segurança da fé» (v. 22), de conservarmos firmemente «a profissão da nossa esperança» (v. 23), numa solicitude constante por praticar, juntamente com os irmãos, «o amor e as boas obras» (v. 24). Na passagem em questão afirma-se também que é importante, para apoiar esta conduta evangélica, participar nos encontros litúrgicos e na oração da comunidade, com os olhos fixos na meta escatológica: a plena comunhão em Deus (v. 25). Detenho-me no versículo 24, que, em poucas palavras, oferece um ensinamento precioso e sempre atual sobre três aspectos da vida cristã: prestar atenção ao outro, a reciprocidade e a santidade pessoal.

1. «Prestemos atenção»: a responsabilidade pelo irmão.

O primeiro elemento é o convite a «prestar atenção»: o verbo grego usado é katanoein, que significa observar bem, estar atento, olhar conscienciosamente, dar-se conta de uma realidade. Encontramo-lo no Evangelho, quando Jesus convida os discípulos a «observar» as aves do céu, que não se preocupam com o alimento e, todavia, são objeto de solícita e cuidadosa Providência divina (cf. Lc 12, 24), e a «dar-se conta» da trave que têm na própria vista antes de reparar no argueiro que está na vista do irmão (cf. Lc 6, 41). Encontramos o referido verbo também noutro trecho da mesma Carta aos Hebreus, quando convida a «considerar Jesus» (3, 1) como o Apóstolo e o Sumo Sacerdote da nossa fé. Por conseguinte o verbo, que aparece na abertura da nossa exortação, convida a fixar o olhar no outro, a começar por Jesus, e a estar atentos uns aos outros, a não se mostrar alheio e indiferente ao destino dos irmãos. Mas, com frequência, prevalece a atitude contrária: a indiferença, o desinteresse, que nascem do egoísmo, mascarado por uma aparência de respeito pela «esfera privada». Também hoje ressoa, com vigor, a voz do Senhor que chama cada um de nós a cuidar do outro. Também hoje Deus nos pede para sermos o «guarda» dos nossos irmãos (cf. Gn 4, 9), para estabelecermos relações caracterizadas por recíproca solicitude, pela atenção ao bemdo outro e a todo o seu bem. O grande mandamento do amor ao próximo exige e incita a consciência a sentir-se responsável por quem, como eu, é criatura e filho de Deus: o fato de sermos irmãos em humanidade e, em muitos casos, também na fé deve levar-nos a ver no outro um verdadeiro alter ego, infinitamente amado pelo Senhor. Se cultivarmos este olhar de fraternidade, brotarão naturalmente do nosso coração a solidariedade, a justiça, bem como a misericórdia e a compaixão. O Servo de Deus Paulo VI afirmava que o mundo atual sofre sobretudo de falta de fraternidade: «O mundo está doente. O seu mal reside mais na crise de fraternidade entre os homens e entre os povos, do que na esterilização ou no monopólio, que alguns fazem, dos recursos do universo» (Carta enc. Populorum progressio, 66).

A atenção ao outro inclui que se deseje, para ele ou para ela, o bem sob todos os seus aspectos: físico, moral e espiritual. Parece que a cultura contemporânea perdeu o sentido do bem e do mal, sendo necessário reafirmar com vigor que o bem existe e vence, porque Deus é «bom e faz o bem» (Sal 119/118, 68). O bem é aquilo que suscita, protege e promove a vida, a fraternidade e a comunhão. Assim a responsabilidade pelo próximo significa querer e favorecer o bem do outro, desejando que também ele se abra à lógica do bem; interessar-se pelo irmão quer dizer abrir os olhos às suas necessidades. A Sagrada Escritura adverte contra o perigo de ter o coração endurecido por uma espécie de «anestesia espiritual», que nos torna cegos aos sofrimentos alheios. O evangelista Lucas narra duas parábolas de Jesus, nas quais são indicados dois exemplos desta situação que se pode criar no coração do homem. Na parábola do bom Samaritano, o sacerdote e o levita, com indiferença, «passam ao largo» do homem assaltado e espancado pelos salteadores (cf. Lc 10, 30-32), e, na do rico avarento, um homem saciado de bens não se dá conta da condição do pobre Lázaro que morre de fome à sua porta (cf. Lc 16, 19). Em ambos os casos, deparamo-nos com o contrário de «prestar atenção», de olhar com amor e compaixão. O que é que impede este olhar feito de humanidade e de carinho pelo irmão? Com frequência, é a riqueza material e a saciedade, mas pode ser também o antepor a tudo os nossos interesses e preocupações próprias. Sempre devemos ser capazes de «ter misericórdia» por quem sofre; o nosso coração nunca deve estar tão absorvido pelas nossas coisas e problemas que fique surdo ao brado do pobre. Diversamente, a humildade de coração e a experiência pessoal do sofrimento podem, precisamente, revelar-se fonte de um despertar interior para a compaixão e a empatia: «O justo conhece a causa dos pobres, porém o ímpio não o compreende» (Prov 29, 7). Deste modo entende-se a bem-aventurança «dos que choram» (Mt 5, 4), isto é, de quantos são capazes de sair de si mesmos porque se comoveram com o sofrimento alheio. O encontro com o outro e a abertura do coração às suas necessidades são ocasião de salvação e de bem-aventurança.

O fato de «prestar atenção» ao irmão inclui, igualmente, a solicitude pelo seu bem espiritual. E aqui desejo recordar um aspecto da vida cristã que me parece esquecido: a correção fraterna, tendo em vista a salvação eterna. De forma geral, hoje se é muito sensível ao tema do cuidado e do amor que visa o bem físico e material dos outros, mas quase não se fala da responsabilidade espiritual pelos irmãos. Na Igreja dos primeiros tempos não era assim, como não o é nas comunidades verdadeiramente maduras na fé, nas quais se tem a peito não só a saúde corporal do irmão, mas também a da sua alma tendo em vista o seu destino derradeiro. Lemos na Sagrada Escritura: «Repreende o sábio e ele te amará. Dá conselhos ao sábio e ele tornar-se-á ainda mais sábio, ensina o justo e ele aumentará o seu saber» (Prov 9, 8-9). O próprio Cristo manda repreender o irmão que cometeu um pecado (cf. Mt 18, 15). O verbo usado para exprimir a correção fraterna – elenchein – é o mesmo que indica a missão profética, própria dos cristãos, de denunciar uma geração que se faz condescendente com o mal (cf. Ef 5, 11). A tradição da Igreja enumera entre as obras espirituais de misericórdia a de «corrigir os que erram». É importante recuperar esta dimensão do amor cristão. Não devemos ficar calados diante do mal. Penso aqui na atitude daqueles cristãos que preferem, por respeito humano ou mera comodidade, adequar-se à mentalidade comum em vez de alertar os próprios irmãos contra modos de pensar e agir que contradizem a verdade e não seguem o caminho do bem. Entretanto a advertência cristã nunca há de ser animada por espírito de condenação ou censura; é sempre movida pelo amor e a misericórdia e brota duma verdadeira solicitude pelo bem do irmão. Diz o apóstolo Paulo: «Se porventura um homem for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi essa pessoa com espírito de mansidão, e tu olha para ti próprio, não estejas também tu a ser tentado» (Gl 6, 1). Neste nosso mundo impregnado de individualismo, é necessário redescobrir a importância da correção fraterna, para caminharmos juntos para a santidade. É que «sete vezes cai o justo» (Prov 24, 16) – diz a Escritura –, e todos nós somos frágeis e imperfeitos (cf.1 Jo 1, 8). Por isso, é um grande serviço ajudar, e deixar-se ajudar, a ler com verdade dentro de si mesmo, para melhorar a própria vida e seguir mais retamente o caminho do Senhor. Há sempre necessidade de um olhar que ama e corrige, que conhece e reconhece, que discerne e perdoa (cf. Lc 22, 61), como fez, e faz, Deus com cada um de nós.

2. «Uns aos outros»: o dom da reciprocidade.

O fato de sermos o «guarda» dos outros contrasta com uma mentalidade que, reduzindo a vida unicamente à dimensão terrena, deixa de considerá-la na sua perspectiva escatológica e aceita qualquer opção moral em nome da liberdade individual. Uma sociedade como a atual pode tornar-se surda quer aos sofrimentos físicos, quer às exigências espirituais e morais da vida. Não deve ser assim na comunidade cristã! O apóstolo Paulo convida a procurar o que «leva à paz e à edificação mútua» (Rm 14, 19), favorecendo o «próximo no bem, em ordem à construção da comunidade» (Rm 15, 2), sem buscar «o próprio interesse, mas o do maior número, a fim de que eles sejam salvos» (1 Cor 10, 33). Esta recíproca correção e exortação, em espírito de humildade e de amor, deve fazer parte da vida da comunidade cristã.

Os discípulos do Senhor, unidos a Cristo através da Eucaristia, vivem numa comunhão que os liga uns aos outros como membros de um só corpo. Isto significa que o outro me pertence: a sua vida, a sua salvação têm a ver com a minha vida e a minha salvação. Tocamos aqui um elemento muito profundo da comunhão: a nossa existência está ligada com a dos outros, quer no bem quer no mal; tanto o pecado como as obras de amor possuem também uma dimensão social. Na Igreja, corpo místico de Cristo, verifica-se esta reciprocidade: a comunidade não cessa de fazer penitência e implorar perdão para os pecados dos seus filhos, mas alegra-se contínua e jubilosamente também com os testemunhos de virtude e de amor que nela se manifestam. Que «os membros tenham a mesma solicitude uns para com os outros» (1 Cor 12, 25) – afirma São Paulo –, porque somos um e o mesmo corpo. O amor pelos irmãos, do qual é expressão a esmola – típica prática quaresmal, juntamente com a oração e o jejum – radica-se nesta pertença comum. Também com a preocupação concreta pelos mais pobres, pode cada cristão expressar a sua participação no único corpo que é a Igreja. E é também atenção aos outros na reciprocidade saber reconhecer o bem que o Senhor faz neles e agradecer com eles pelos prodígios da graça que Deus, bom e onipotente, continua a realizar nos seus filhos. Quando um cristão vislumbra no outro a ação do Espírito Santo, não pode deixar de se alegrar e dar glória ao Pai celeste (cf. Mt 5, 16).

3. «Para nos estimularmos ao amor e às boas obras»: caminhar juntos na santidade.

Esta afirmação da Carta aos Hebreus (10, 24) impele-nos a considerar a vocação universal à santidade como o caminho constante na vida espiritual, a aspirar aos carismas mais elevados e a um amor cada vez mais alto e fecundo (cf. 1 Cor 12, 31 – 13, 13). A atenção recíproca tem como finalidade estimular-se, mutuamente, a um amor efetivo sempre maior, «como a luz da aurora, que cresce até ao romper do dia» (Prov 4, 18), à espera de viver o dia sem ocaso em Deus. O tempo, que nos é concedido na nossa vida, é precioso para descobrir e realizar as boas obras, no amor de Deus. Assim a própria Igreja cresce e se desenvolve para chegar à plena maturidade de Cristo (cf. Ef 4, 13). É nesta perspectiva dinâmica de crescimento que se situa a nossa exortação a estimular-nos reciprocamente para chegar à plenitude do amor e das boas obras.

Infelizmente, está sempre presente a tentação da tibieza, de sufocar o Espírito, da recusa de «pôr a render os talentos» que nos foram dados para bem nosso e dos outros (cf. Mt 25, 24-28). Todos recebemos riquezas espirituais ou materiais úteis para a realização do plano divino, para o bem da Igreja e para a nossa salvação pessoal (cf. Lc 12, 21; 1 Tm 6, 18). Os mestres espirituais lembram que, na vida de fé, quem não avança, recua.

Queridos irmãos e irmãs, acolhamos o convite, sempre atual, para tendermos à «medida alta da vida cristã» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31). A Igreja, na sua sabedoria, ao reconhecer e proclamar a bem-aventurança e a santidade de alguns cristãos exemplares, tem como finalidade também suscitar o desejo de imitar as suas virtudes. São Paulo exorta: «Adiantai-vos uns aos outros na mútua estima» (Rm 12, 10).

Que todos, à vista de um mundo que exige dos cristãos um renovado testemunho de amor e fidelidade ao Senhor, sintam a urgência de esforçar-se por adiantar no amor, no serviço e nas obras boas (cf. Heb 6, 10). Este apelo ressoa particularmente forte neste tempo santo de preparação para a Páscoa. Com votos de uma Quaresma santa e fecunda, confio-vos à intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria e, de coração, concedo a todos a Bênção Apostólica.

               Vaticano. 

Publicidade